Acreditamos que a educação é uma ferramenta poderosa no combate às drogas, por isso os jovens devem ser informados sobre os perigos do uso de narcóticos e as consequências negativas para a saúde física e mental.
O uso de narcóticos entre os jovens é uma questão preocupante, tendo em vista que são particularmente vulneráveis ao uso regular de drogas, que geralmente estão relacionados a sofrimento psíquico, como depressão, culpa, ansiedade e baixa autoestima.
Identificamos que, a curiosidade e a pressão social fazem com que jovens experimentem novidades como narguilé e cigarro eletrônico. A iniciação precoce do uso dessas substâncias pode levar ao uso de outras substâncias, como álcool e drogas ilícitas. Outro fator relevante, é que o uso de narguilé e cigarros eletrônicos (vape) entre os jovens virou tendência, pois geralmente ambos são vistos como alternativas mais seguras que o fumo tradicional (cigarro de tabaco industrializado, artesanal, cachimbo), mas na verdade, podem ser tão prejudiciais quanto, ou até mais, já que segundo a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), o cigarro eletrônico conhecido amplamente como (Vape) quando aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina pode produzir formaldeído, substância que os torna de 5 a 15 vezes mais cancerígenos do que os cigarros comuns e uma sessão de narguilé corresponde a exposição de componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros comuns.
A entidade Campi preocupada em prevenir e informar seus adolescentes sobre os prejuízos que essas drogas trazem, contou com a colaboração do Guarda Municipal e membro da COMAD (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas), GCM Murillo Carneiro Ferreira, que trouxe uma palestra com informações importantes que irão ajudar nossos adolescentes que tomarem a decisão de se manterem longe das drogas.
Por: Denise Dumont e Tatiana Aprígio
Referência: Narguilé e cigarro eletrônico: modismo entre adolescentes? – SBP